fotos: Renato César Ribeiro
"Ainah - A Estrela das Águas" é uma fábula musical apresentada pelos formandos do curso de Licenciatura em Música da Escola de Músicas e Belas Artes do Paraná (Embap) nesse ano de 2009. Com a direção musical de Renan Gabriel Pinheiro Gonçalves e coordenação geral da professora Jaira Paiva Perin, chefe do Departamento de Disciplinas Pedagógicas, o espetáculo não deve nada a qualquer outro apresentado seja em Curitiba ou em qualquer outra cidade de Joinville.
A peça foi apresentada na Capela Santa Maria, em Curitiba, (local da foto acima) nos dias 6 e 7 de novembro, às 15h30min e às 20 horas respectivamente. No dia 11, a encenação ocorreu no Auditório Paul Garfunkel da Biblioteca Pública do Paraná também na capital do estado. Nesta quarta-feira, dia 18, o evento está marcado para às 20 horas no Auditório Bento Mossurunga, na Escola de Música Belas Artes do Paraná, na mesma cidade.
Com um quarteto de cantoras afinadíssimo, composto por Caroline Caregnato, soprano; Vivian Schwaner, soprano; Renata Gorosito, soprano, a Ainah; Jaqueline Herberts, mezzo-soprano, a peça encanta pela leveza transpassada. A história conta ainda com um coral que invade o palco em duas faixas para dar aquela grandiosidade ao evento.
Apesar de ser uma peça de final de curso de estudantes, ela poderia ser encenada mais vezes e viajar o País. O público de todos os cantos do Brasil merecem ter o privilégio de ter um espetáculo dessa leveza e beleza em seus teatros.
Dados do espetáculo
Ainah - A Estrela das Águas
Autor: Carlos Alberto Assis
Ainah: Renata Gorosito
Airequecê Jaci: Felipe Augusto Barsch
Índias: Caroline Caregnato, Jaqueline Herberts e Vivian Schwaner
Direção Musical: Renan Gabriel Pinheiro Gonçalves
Direção Artística: Amanda da Silva e Renata Gorosito
participações especiais: Gabriel Gorosito e Wagner Adriano de Cristo
Cenário: Caroline Caregnato
Figurino: Amanda da Silva, Caroline Caregnato e Carla Justus
Ilustração: Caroline Caregnato
Projeto Gráfico: Ivana Lima
Coordenação Geral: Jaira Paiva Perin
Agradecimentos: Sueli Peixoto de Alencar, Ivana Lima, Haydée Gorosito, Jovita Nascimento Malachini, Gabriel Gorosito, Wagner de Cristo, Rafael Guedes, Flavio Cantador Coimbra.
Programa
ABERTURA
Flautim: Danielle Costa Zarur
Flauta transversal: Lilian Kroker
Violino: Daniela Reinhardt Schäfer, Adriane Ribas, Amanda da Silva, Dilza Helena Kjellin, Patrícia Girardeli Jardim
Trompete: Anderson Moraes de Paula, Edison Soncini de Lima, Cleber Cardoso Bittencourt
Sax tenor: Elizeu da Silva
Trombone: José Galdino Silva Filho
Violão: Paulo Jurandir Ferreira
Teclado: Germano Roque Stein
Piano: Bibiana Bragagnolo
Baixo: Renan Gabriel Pinheiro Gonçalves
INTRODUÇÃO
Trompete: Cleber Cardoso Bittencourt, Anderson Moraes de Paula, Edison Soncini de Lima
SABIÁ
Flauta transversal: Lilian Kroker
CAI A TARDE
Piano: Carla Justus
Coro
LUA, LUA (canção de Caetano Veloso)
Soprano: Caroline Caregnato, Vivian Schwaner, Renata Gorosito
Mezzo-soprano: Jaqueline Herberts
Flauta transversal: Lilian Kroker
Violino: Daniela Reinhardt Schäfer, Adriane Ribas
Flauta transversal: Danielle Costa Zarur
MENINA
Barítono: Felipe Augusto Barsch
Violino: Daniela Reinhardt Schäfer, Adriane Ribas, Amanda da Silva
Piano: Tiago Gulmine da Silva
Baixo: Renan Gabriel Pinheiro Gonçalves
Bateria: Flavio Cantador Coimbra
É TUDO ILUSÃO
Soprano: Caroline Caregnato, Vivian Schwaner
Mezzo-soprano: Jaqueline Herberts
Sax: Elizeu da Silva
Baixo: Renan Gabriel Pinheiro Gonçalves
Bateria: Flavio Cantador Coimbra
CANÇÃO DE AINAH
Soprano: Renata Gorosito
Piano: Germano Roque Stein
ELEGIA PARA A MORTE DE AINAH
Trombone: José Galdino Silva Filho
Piano: Kelly Duck
FINAL
Violino: Adriane Ribas
Flauta transversal: Danielle Costa Zarur, Lilian Kroker
Piano: Tiago Gulmine da Silva
Coro
Atualmente, esse blog traz resenhas de Renato César Ribeiro feitas em 2005 para o blog Discografia Básica
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Ray Charles - "20 Super Sucessos"
A princípio, é de se duvidar desses CDs que normalmente estão em promoção, destas coletâneas, como essa "20 Super Sucessos". Mas Ray Charles é sempre Ray Charles. É garantia de grandes canções. E nessas 20 faixas, há várias delas. Começando pela primeira: "I Can't Stop Lovin' You". Essa é aquela mesma que todo mundo conhece. Em seqüência, mais uma das bem românticas: "Baby, It's Cold Outside".
Provavelmente o grande clássico de Ray Charles está na terceira faixa: "Georgia On My Mind". A canção dançante da época é como "Unchain My Heart", que ganhou uma excelente seqüência no filme "Ray", de 2004, do diretor Taylor Hackford, com o premiado pelo Oscar Jamie Foxx no papel título. Outra marcante canção é a inspirada "Ruby".
Quem gosta de um som mais agitado pode tocar o hit "Hit The Road Jack". Nessa coletânea, foram incluídos algumas versões de músicas dos Beatles: "Eleanor Rigby" e "Yesterday". No CD dá para perceber bem as faixas das diversas fases, inclusive na voz do cantor. "20 Super Sucessos" de Ray Charles fecha em alto astral com "Baby Let Me Hold Your Hand".
Dados do álbum
Cantor: Ray Charles
Nome: 20 Super Sucessos
Seleção de repertório: Assis Cavalcanti
Músicas
1. I Can't Stop Lovin You
2. Baby, It's Cold Outside
3. Georgia On My Mind
4. Cry
5. Unchain My Heart
6. Ruby
7. Stella By Starlight
8. Hit The Road Jack
9. Eleanor Rigby
10. People
11. Yesterday
12. Your Cheatin' Heart
13. Sweet Memories
14. That Lucky Old Sun Just Rolls Around Heaven
15. All To Myself
16. I'm Going Down To The River
17. I Wonder Who's Kissing Her Now
18. C.C.Rieder
19. Kiss Me Baby
20. Baby Let Me Hold Your Hand
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
"Wall-E"
Ultimamente, as melhores produções lançadas são, em geral, animações. "Procurando Nemo", de 2003, "Monstros S.A.", de 2001; e "Os Incríveis", de 2004, são alguns exemplos disso. Dentro dessa linha, surge o vencedor do Oscar de melhor animação desse ano: "Wall-E". Lançado em 2008, o filme conta a história do último remanescente de uma espécie de robôs que tem a tarefa de limpar. Sozinho no mundo, ele faz o seu trabalho diariamente. Sua "vida" muda quanto um novo ser de metal aparece, intitulado "Eva", e ele se apaixona.
"Wall-E" ganha já por seus gráficos visuais. O pessoal comandado pelo diretor Andrew Stanton, de "Procurando Nemo", "Ratatouille" e todos os principais lançamentos da Pixar, está melhorando cada vez mais suas técnicas. As imagens estão cada vez mais deslumbrantes. É isso que vemos em "Wall-E".
Porém a produção não se limita ao visual. A história vai contagiando o espectador, que se sente cada vez mais interessado pelo que acontece. Os produtores conseguiram introduzir bem a ideia de mundo do futuro, são 700 anos à frente, como se descobre depois. Quem assiste consegue adentrar ao universo do robozinho e entender como as coisas acontecem de uma forma bem fácil.
Fica nítido o espanto do robô ao receber a visitante Eva. De uma forma rápida, direta e bem funcional, o enredo se desenvolve sem atropelos e sem "encher linguiça". Wall-E sofre uma profunda transformação em seu mundo, inclusive quando o contato com os humanos surge.
Aliás, o futuro do ser humano é algo bem possível. Em 700 anos, as pessoas teriam deixado de caminhar, sendo transportadas por uma espécie de cadeira de rodas sem rodinhas. Tudo que se pede, um robô traz. A alimentação se torna um líquido pastoso com os nutrientes necessários.
Sem mobilidade, as pessoas se tornam obesas. Com o desenvolvimento das tecnologias, todos andam com mini-telas em sua frente, em que entram em contato com seus amigos. E, assim, deixam de prestar atenção ao seu mundo. É um futuro de certa forma sombrio, mas apresentado de uma forma bem leve, afinal, essa é uma produção infantil.
Existe a crítica em relação ao futuro do planeta Terra, que se tornou um imenso lixão, assim como as milhares de bugigangas tecnológicas na órbita do planeta. É tudo bastante possível. Dá para perceber que o que é mostrado no filme realmente pode acontecer.
Então, diante da excelente qualidade visual, incluindo um enredo interessante e bem desenvolvido, e ainda somando uma crítica contundente apresentada de forma leve, o filme "Wall-E" é uma interessante escolha. Não é preciso ter filhos para gostar. Recomendável para crianças e adultos.
Dados do filme
"Wall-E"
título original: "Wall-E"
gênero: animação
duração: 98 minutos
ano de lançamento: 2008
direção: Andrew Stanton
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